O que é a Epigenética
Mas o que é a epigenética?
A Epigenética estuda as modificações produzidas no organismo através dos inumeráveis fatores do ambiente, como por exemplo: o nosso estilo de vida, a alimentação, as substâncias com as quais temos contato cotidianamente, o tipo de atividade de trabalho, o estresse crônico.
Nos últimos anos a medicina está evidenciando que a maior parte das doenças, são ou poderiam ser induzidas e condicionadas pelas alterações epigenéticas. Entre estas, em primeiro plano estão os tumores, as síndromes neurodegenerativas e patologias do desenvolvimento, as patologias psiquiátricas e doenças associadas ao envelhecimento (O Alzheimer e o Parkinson, as demências senis), as alterações do controle metabólico e as doenças crônico degenerativas dos vários sistemas (cardiovascular, endócrino, imunitário e músculo esquelético).
Os genes estão localizados em precisas posições dentro da sequência do DNA e contém todas as informações necessárias para a produção daquilo que serve para o organismo viver.
A epigenética nos ensina que o gene se expressa em um modo ou de outro na saúde ou na doença, em relação a múltiplos fatores, que compreendem todas as interações que o nosso organismo tem com o ambiente interno e externo.
Mesmo pequenas mudanças são realmente capazes de causar alterações epigenéticas responsáveis pelo aparecimento de patologias de longo prazo. O epigenoma (conjunto das modificações epigenéticas de um organismo) é determinado no final do desenvolvimento embrionário, e em seguida mantido durante toda a vida do indivíduo. Ao longo da vida adulta, o epigenoma pode ser sujeito a modificações que provocam alterações no estado de ativação de genes. Por exemplo nos tumores, a hipometilação de um oncogene ou hipermetilação de um gene oncosupressor dão origem à ativação do primeiro e ao silenciamento do segundo, criando um desequilíbrio que pode resultar no aparecimento de um tumor. Um aspecto importante é que as modificações epigenéticas, ao contrário das mutações genéticas, não alteram a estrutura do DNA e, portanto, são pela sua natureza, reversíveis.
A possibilidade de intervir sobre as modificações epigenéticas, e, portanto, sobre as modalidades com as quais os genes se expressam, é de fundamental importância mesmo no caso de doenças genéticas. Mesmo que não possamos intervir sobre os genes portadores da doença (ou ao menos não ainda ou não de todo), podemos, porém, intervir sobre as modalidades com os quais estes se expressam. Isto significa que não existe uma “condenação genética” e que podemos fazer alguma para mudar o destino do DNA.
Podemos intervir modificando e corrigindo o nosso estilo de vida, mas o que pode fazer a medicina para procurar de regular uma expressão epigenética alterada ou patológica? É necessário seguramente pensar em novas formas de terapias personalizadas sobre a base do genótipo individual. Não devemos ignorar o fato de que o epigenoma de um sujeito, tem o caráter de grande dinamicidade e pode sofrer profundas mudanças durante toda a vida.
Tudo isto é a base do trabalho de pesquisa e aplicação clínica desenvolvido por cerca de 30 anos pelo Instituto Rinaldi Fontani.
Este trabalho levou ao desenvolvimento da Tecnologia Radio Electric Asymmetric Conveyer (REAC) e de toda uma gama de protocolos terapêuticos de Bio e Neuro modulação voltadas para o tratamento e prevenção de distúrbios e doenças nas quais a influência epigenética desempenha um papel etiológico importante.